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Inspeção de Instalação em Áreas Perigosas

Antes que uma planta seja colocada em operação pela primeira vez, ela deve passar por uma inspeção. Este trabalho pode ser feito pela empresa operadora ou por alguma empresa externa. Inspeções iniciais devem ser detalhadas e tem como finalidade verificar se o tipo de proteção implantado está de acordo com as especificações de projeto.

Para garantir que a instalação seja mantida em condições satisfatórias são necessárias inspeções periódicas ou supervisão contínua por pessoal qualificado, e onde necessário, manutenção deve ser providenciada.

Inspeções periódicas são feitas numa base rotineira. Podem ser visuais, apuradas ou detalhadas. O tipo de equipamento, orientação orientação do fabricante, deterioração, zona de uso e o resultado das inspeções anteriores determinam o grau e o intervalo das inspeções periódicas. O intervalo entre inspeções periódicas não deveria exceder 3 anos sem um parecer especializado. Equipamentos elétricos móveis são mais susceptíveis a danos ou mal-uso e portanto o intervalo entre inspeções deveria ser estabelecido de acordo.

Inspeções por amostragem podem ser visuais, próximas ou detalhadas. O tamanho e composição de todas as amostras dependem do objetivo da inspeção.

A supervisão contínua está baseada em presença, inspeçao, assistência, cuidado e manutenção frequente da instalação elétrica por pessoal habilitado que tenha experiência na instalação específica e seu ambiente, a fim de manter as características de proteção contra explosão em condições satisfatórias. Onde a instalação estiver fora da possibilidade de supervisão contínua, ficará sujeita à inspeção periódica.

Nas inspeções visuais identificam-se aqueles defeitos que são aparentes aos olhos; como por ex.: parafusos faltando, equipamentos abertos, invólucros quebrados, etc…. Este tipo de inspeção não requer o uso de ferramentas manuais, escadas ou outras forma de acesso.

Nas inspeções apuradas identificam-se aqueles aspectos abrangidos pela inspeção visual e, além disso, identificam-se aqueles defeitos, que apenas tornam-se aparentes pelo uso de ferramentas e equipamentos de acesso, como por ex.: parafusos frouxos. Inspeções apuradas normalmente não necessitam que um invólucro seja aberto ou o equipamento seja desenergizado.

As inspeções detalhadas incluem aqueles aspectos abrangidos pela inspeção apurada e, além disso, identificam aqueles defeitos, que apenas são aparentes através da abertura do equipamento e/ou usando ferramentas e equipamento de teste (ex.: desligamento de terminais). Desta forma, este tipo de inspeção necessita que o equipamento ou instalação seja desenergizada.

Estabelecer um intervalo de inspeção adequado não é fácil, mas deveria levar em conta o grau de deterioração esperado para o aparelho. Os fatores principais que podem afetar a deterioração do aparelho incluem: susceptibilidade à corrosão, exposição a solventes e outros produtos, possibilidade de acumulação de poeira ou sujeira, possibilidade de entrada de água, exposição a temperaturas ambiente excessivas, risco de dano mecânico, exposição a vibrações indevidas, treinamento e experiência do pessoal, possibilidade de modificações ou ajustes não autorizados, possibilidade de manutenção inapropriada (ex.: em desacordo com as recomendações do fabricante). Uma vez que os intervalos de inspeção foram estabelecidos, a instalação pode ser sujeita a inspeções por amostragem visando comprovar ou modificar os intervalos propostos ou os graus de inspeção.

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