PROTEÇÃO AMBIENTAL
Conservação de Água e Energia
A água é um dos fatores limitantes para o desenvolvimento agrícola, urbano e industrial, tendo em vista que a sua disponibilidade vem sendo reduzida rapidamente, face ao aumento gradativo da demanda e à contínua poluição dos mananciais ainda disponíveis. A escassez de água não pode mais ser considerada como atributo exclusivo de regiões áridas e semi-áridas. Muitas áreas com recursos hídricos abundantes, mas insuficientes para atender a demandas excessivamente elevadas, também experimentam conflitos de usos e sofrem restrições de consumo que afetam o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida.
Para restabelecer o equilíbrio entre oferta e demanda de água e garantir a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social, é necessário que métodos e sistemas alternativos modernos sejam convenientemente desenvolvidos e aplicados em função de características de sistemas e centros de produção específicos. Nesse sentido, reúso, reciclagem, gestão da demanda, redução de perdas e minimização da geração de efluentes se constituem, em associação às práticas conservacionistas, em práticas de suma importância para gerenciamento dos recursos hídricos e de redução da poluição.
O conceito de “substituição de fontes”, se mostra como a alternativa mais plausível para satisfazer a demandas menos restritivas, liberando as águas de melhor qualidade para usos mais nobres, como o abastecimento doméstico. As águas de qualidade inferior, tais como efluentes de processos industriais, bem como de esgotos, particularmente os de origem doméstica, águas de drenagem de pátios e agrícola, e águas salobras, devem, sempre que possível, ser consideradas como fontes alternativas para usos menos restritivos.
Cerca de 5% do consumo total de água doce no País vai para a indústria. Setores como refino de petróleo, química e petroquímica, alimentícia e outras precisam de grandes quantidades de água para produzir bens como combustíveis, plásticos, materiais de construção, fertilizantes e alimentos.
Economia de energia significa economia de água. Logo, um programa de conservação de energia afeta diretamente o volume de água necessário em nossas operações.
Empresas que buscam o retorno financeiro de um programa de conservação de energia mantém um esforço contínuo para melhorar sua eficiência energética. Seu sucesso baseia-se numa avaliação regular da eficiência e implementação das ações necessárias. Independente do tamanho da empresa, o elemento comum para o sucesso na conservação de energia é o comprometimento em alocar os recursos humanos e capital necessários. Aquelas mais avançadas mantém uma equipe dedicada e uma política energética.
A eficiência no uso da energia afeta diretamente a sustentabilidade ambiental do negócio. Opções de energia renovável, tais como biomassa, solar, geotérmica, eólica, usam quantidades pequenas de água quando comparadas com as fontes convencionais, tais como carvão e nuclear. Desta forma, quando investimos em energia renovável estamos investindo em conservação de água.