PROTEÇÃO AMBIENTAL
Créditos de Carbono
É uma das formas de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Através deste mecanismo, empresas que desenvolverem projetos nos países em desenvolvimento que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa, ou mesmo retirarem esses gases da atmosfera, poderão vender esta redução a países que necessitem se enquadrar nos termos do Protocolo de Quioto. A moeda de padronização é o carbono equivalente, ou seja, quantas toneladas de carbono correspondem a redução do gás do qual está se promovendo a redução de emissão.
Gases de Efeito Estufa são os gases responsáveis pelo aumento de temperatura no planeta e que estão listados no anexo A do Protocolo de Quioto, quais sejam: dióxido de carbono (CO2); (ii) metano (CH4); (iii) óxido nitroso (N2O); (iv) hexafluoreto de enxofre (SF6); e (v) famílias de gases hidrofluorcarbonos (HFCs) e perfluorcarbonos (PFCs).
Protocolo de Quioto é o instrumento jurídico internacional complementar e vinculado à Convenção Estrutural das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que traz elementos adicionais à Convenção. Entre as principais inovações estabelecidas pelo Protocolo, destacam-se os compromissos de limitação ou redução quantificada de emissões de gases de efeito estufa, bem como os mecanismos de implementação adicional, dentre os quais o MDL.
Um estudo de Créditos de Carbono tem como objetivo pesquisar e caracterizar as operações de uma determinada empresa, adotando como referência o panorama nacional e internacional, de forma a permitir sua inserção no mercado de créditos de carbono de maneira lucrativa, seja seqüestrando carbono e ou promovendo a redução de sua emissão. Pode servir de base para aplicação nos diversos ramos de negócio da empresa interessada.